quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Carta ao Papai Noel...
DIVIRTA-SE!!!
Créditos a um autor desconhecido no You tube ok...
No mais eh issu
Fui!
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Opah!!
Me deu uma louca aqui e eu resolvi da uma virada nessa bagaça!!
Mudei até o nome!!
Eu usava um visualzinho merreca que era original do blog e agora eu nem posso dizer que está bom mais pelo menos eu to achando visualmente mais agradável...
TÁ CHEGANDO!!!
Falta só resolver algumas coisinhas sobre ir mais fora isso, expectativa 1000.
To afim de dá uma mudada inclusive no jeito de escrever aqui, textos mais leves e menores( to cansado de saber que ninguém lê uma porcaria de um post gigante).
Por isso antes mesmo que esse aqui passe um pouquinho dos limites, vou ficando por aqui!
Abraços
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Outro texto do passado...
O FENÔMENO DAS TRIBOS URBANAS
A juventude é uma fase muito agitada da vida das pessoas, e à medida que elas vão se organizando em sociedade, a necessidade de expressar toda essa agitação surge em um contexto não mais rural, e sim urbano. O que facilita a formação de grupos de jovens dos mais diversos estilos, que buscam encontrar seu espaço, e dar voz as suas idéias. A esses grupos chamamos tribos urbanas.
Essas tribos se expressam de acordo com o meio em que vivem, seja atravéz da música, arte, esportes ou até mesmo com violência, isso vai depender do que vai servir como influencia para seus integrantes. Um exemplo: na década de 80 os jovens punks do abc paulista, por crescerem em um contexto puramente industrial, quando escutamos suas músicas notamos um forte caráter social de defesa do operariado empregado nelas.
O problema é que por estarem em processo de formação de sua personalidade, e considerando que os seres humanos têm certa dificuldade de lidar com as diferenças, esses jovens costumam passar dos limites, levando aos extremos as divergências que frequentemente existem entre esses grupos.
Essas diferenças, muitas das vezes representadas pelos estilos musicais, ou pelas roupas utilizadas pelos integrantes das turmas, não podem justificar agressões e outros atos negligentes por parte desses jovens que, têm a sensação estarem acima da lei. A sociedade deve ficar mais atenta à forma como esses jovens se expressam, para que possamos controlar os efeitos de seus atos inconseqüentes.
Porém nem tudo são lástimas na divisão dessas tribos, pois elas ajudam os jovens a se identificarem e se aceitarem em um contexto de dúvidas e angústias que assolam a idade. O fato de encontrar um grupo de pessoas que tenham os mesmos problemas e pensam mais ou menos da mesma forma faz com que esses jovens se sintam mais à vontade para se manifestarem.
Concluindo, não se pode julgar a legitimidade dessas tribos baseando-se em fatos isolados, pois teríamos aí conclusões arbitrárias, isso não significa que devemos fechar os olhos para as atitudes desses adolescentes. Cabe principalmente aos familiares desses jovens estarem cientes do ciclo de amizade dos mesmos, e ainda conversar com eles sobre formas mais criativas de extravasar tanta energia.
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Trote de elite
À medida que se aproxima o fim do ano, cresce a pressão em torno do vestibular. Milhares de estudantes irão prestar as mais diversas faculdades por todo o Brasil, e a necessidade de estar cada vez mais preparado diante da crescente competitividade das provas, assombra a cabeça dos adolescentes gerando uma cobrança excessiva e prejudicial por parte da família, da escola e até mesmo do próprio aluno. Como se não bastasse, o aluno que consegue vencer essa difícil etapa precisa ainda passar por um outro teste de aptidão o qual não avalia qualquer capacidade individual do ingressante, e sim a sua tolerância em aceitar as mais variadas humilhações de caráter preconceituoso, exercidas pelos chamados “veteranos”.
Entrar na faculdade deixou de ser uma conquista pessoal a qual devemos ter orgulho, pois o ingressante após ser exposto a todo tipo de situação constrangedora, vê-se agora sem identidade, pois nos próximos seis meses deixará de ser gente para ser “bicho”, uma espécie de cobaia com a desconcertante função de “bobo da corte” dos “veteranos”.
Não posso deixar de fazer um paralelo com o filme “Tropa de Elite”, o qual polemiza os métodos utilizados pela polícia para fazer valer a lei na cidade do Rio de Janeiro. A situação em que se encontra a segurança pública da cidade evidencia a necessidade de medidas mais drásticas para controlar a força exercida pelo crime organizado, desde que essas medidas façam valer o direito do ônus da prova (todo cidadão é inocente até que se prove o contrário) e não sejam aplicadas de forma preconceituosa punindo indevidamente os moradores das favelas e morros.
A situação se agrava na hora de comentar os casos de torturas usadas pelos protagonistas. Esse crime hediondo foi colocado em um contexto o qual nos faz acreditar que os resultados obtidos fazem valer os métodos empregados, o que não é verdade, já que tortura (usada no filme até contra crianças) é crime, e deve ser punida adequadamente e não enaltecida.
Vocês devem estar pensando qual é a relação existente entre o filme e os trotes dos vestibulares, e é aí que chegamos então ao ponto mais alto dessa coluna: o preconceito. Em ambos os casos o preconceito é considerado uma prática aceitável, o que não deve acontecer.
Em um país onde se luta por mais igualdade, permitir que práticas preconceituosas sejam exercidas publicamente sem punição é negar todo um conjunto de conceitos que regem uma melhor convivência entres os seres humanos, é nossa obrigação exigir das autoridades represálias a tais condutas.
quarta-feira, 24 de junho de 2009
A lista de Schindler
Não é só mais um filme feito para lembrar o sofrimento judeu nas mãos dos nazistas. Seu conteúdo é repleto de senas chocantes como qualquer outro desse tema, porém é preciso analisá-lo sobre uma outra perspectiva, fazer uma análise humanística detalhada procurando balancear o significado das atitudes do protagonista e relacioná-las ao conflito pessoal entre ganância e solidariedade, que marca toda a trajetória da personagem, e ainda ao contexto de guerra daquele período.
Chegamos então à primeira questão que deve ser analisada cuidadosamente: explorar a mão de obra de um povo de forma quase escrava aproveitando-se da situação a qual esse povo foi submetido não é, nem de longe, uma atitude plausível. Em circunstâncias normais rotularíamos tais atitudes como desumanas, cruéis e etc. O que as tornam legitimas é que naquele momento era preciso dar uma utilidade para os judeus, para que eles não fossem assassinados pelo regime nazista.
Mas isso não justificaria pagar baixos salários e oferecer péssimas condições de trabalho certo? Como resposta, convido-os a uma reflexão: Naquele momento a condição de judeu era ideologicamente de inferioridade, e a outra opção era os mesmos moldes de trabalho nos campos de concentração, onde não era oferecida qualquer remuneração e o pagamento era considerado como o direito a vida.
Com o desenrolar do filme notamos que o cerco em torno dos judeus piora a cada cena, e a percepção é de que a qualquer momento todos vão ser levados para serem mortos nos campos de concentração. Quando chegam as ordens de eliminar todos os judeus possíveis e as medidas diplomáticas tomadas por Schindler não surtem mais efeito para a conservação da vida dos seus operários, este gasta toda a sua fortuna em subornos para comprar o direito de manter àqueles trabalhando.
E essa é a segunda e mais importante questão: ao abrir mão da ganância e de toda ideologia nazista para salvar os judeus, nossa personagem dá uma lição de humanização que extrapola a questão do sofrimento judeu. Olhando criticamente podemos traçar um paralelo com alguns problemas sociais atuais como a marginalização e péssimas condições de vida nas favelas, o abuso do poder pelas policias e a própria questão do preconceito com minorias étnicas e religiosas. A humanização está expressa nessa comparação, na necessidade de qualidade de vida que devemos atentar aos nossos desfavorecidos.
É um filme antigo que nos traz uma reflexão tão atual quanto à crise econômica global, pois em um mundo onde se capitaliza os próprios sentimentos, o drama traz a necessidade de recuperação de valores que vão alem de uma ideologia. É como um grito para que comecemos a agir como seres “humanos” em um mundo globalizado e evoluído tecnologicamente onde ainda há miséria e fome.